Imagem inicial do blog

Imagem inicial do blog

MÚSICAS PARA RELAXAR

sábado, 17 de setembro de 2011

Utilidade

O ser humano possui inúmeras necessidades que precisam ser atendidas para se sentir pleno e feliz.
Algumas são muito elementares e perceptíveis, como alimentação, saúde e segurança.
Outras são mais sutis, mas nem por isso menos importantes.
Por exemplo, sentir-se acolhido e valorizado.
Dentre essas necessidades mais sofisticadas, encontra-se a de ser útil.
Por vezes, ela não é entendida nem por aquele que experimenta a sua carência.
No contexto da sociedade atual, abundam os passatempos e a busca pelo ócio.
As pessoas gastam longas horas em jogos, reais ou virtuais, passatempos e diversões.
São muito comuns as referências a festas que duram a noite toda.
De outro lado, valoriza-se bastante ter a cada dia mais tempo disponível.
Idealizam-se feriados prolongados, viagens e passeios.
A um olhar superficial, parece que a vida humana se destina primordialmente ao recreamento e ao nada fazer.
Contudo, entre festas e folgas, as crises existenciais e as doenças psicológicas se multiplicam.
Não se trata de negar a importância do descanso e das atividades lúdicas.
Mas de situá-las em seu devido lugar.
São o contraponto da atividade produtiva, não a finalidade do existir.
A rigor, só descansa quem trabalha.
O ócio, em si mesmo, é vazio e exasperante.
Nada substitui a sensação de plenitude de quem cumpriu o dever, ao terminar uma tarefa.
A consciência tranquila do dever bem cumprido constitui um prêmio em si só.
Quem logra tornar-se útil sente-se harmonizado com o coletivo.
Percebe que ocupa o seu lugar no mundo e goza de um automático bem-estar.
Assim, tarefas e deveres nobres não constituem obstáculo à felicidade.
Não há lucro algum em evitá-los ou minimizá-los, enquanto se gasta a vida com futilidades.
Os deveres são parte essencial de um existir equilibrado e pleno.
De outro lado, é importante não confundir utilidade com grandeza.
Quem busca a grandeza costuma se comparar com os semelhantes.
Com isso, tende a se angustiar.
Afinal, sempre há seres com maior e menor preparo e com tarefas correspondentes ao seu talento.
Em vez de se tranquilizar ao atender seus deveres com competência, rói-se de inveja de quem é convocado para ocupar posições de
maior destaque.
Também corre o risco de desprezar aquele que desempenha tarefas singelas.
Assim, o relevante é identificar os seus compromissos e empenhar-se em bem executá-los.
Cuidar dos próprios deveres com seriedade e competência.
Apreciar a sensação de ser útil e produtivo.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita. Federação Espirita do Paraná

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O amor que se imagina


A
busca de uma relação amorosa ideal costuma consumir muita energia.
Tem-se a ideia de que é impossível ser feliz sem fazer parte de um casal afetivamente ligado.
Com base nessa premissa, encontrar uma pessoa considerada especial converte-se em uma necessidade premente.
O amor deveria ser fonte de felicidade e plenitude.
Contudo, em se tratando do denominado amor romântico, isso nem sempre se dá.
Uma parcela considerável dos casais manifesta tristeza ou enfado com a relação em que se encontra.
De outro lado, quem está sozinho se exaspera com semelhante estado de coisas.
Ocorre que os vínculos que se estabelecem entre os seres podem ser de duas ordens.
A primeira e mais banal, origina-se da atração física.
Quem se deixa levar por ela não raro se arrepende.
Estabelecer vínculo com base em aparência equivale a comprar um produto apenas porque está bem embalado.
Sem maiores indagações quanto ao seu conteúdo e utilidade, a decepção é quase certa.
A atração física, como móvel exclusivo do desejo de união, sempre é um tanto temerária.
Ela engendra contínuas decepções, seja ou não correspondida.
Muitas vezes, alguém afirma amar perdidamente.
Imagina que nunca será feliz sem o ser amado e se tortura pela indiferença com que seu afeto é recebido.
Entretanto, esse amor imaginado provavelmente não resistiria ao convívio.
Porque não se efetiva o conúbio(Aliança), o outro parece possuir todas as qualidades.
Assume uma imagem ideal, na medida de sua inacessibilidade.
Contudo, se o desejo encontra receptividade, começa o teste das dificuldades do dia a dia.
Na convivência íntima, muitas vezes o sonho converte-se em pesadelo.
À míngua de real afinidade, as diferenças transformam-se em abismos.
Ocorre algo semelhante a quando se vê em uma loja um lindo móvel ou uma bela peça de decoração.
Malgrado a aparência sedutora, aquele bem não se harmoniza com a decoração da residência de quem o cobiça.
Caso a aquisição se efetive, em vez de algo útil e confortável, tem-se um problema.
Não porque haja alguma coisa errada com o bem em si.
Ele simplesmente não combina com o local onde é colocado.
Já as relações oriundas da afinidade entre almas trazem em si a promessa de felicidade.
Transcendem os problemas comuns da vida e mesmo se fortalecem com eles.
Não se fundam em aparências, mas em valores partilhados e projetos de vida em comum.
Talvez não ensejem violentos desejos e nem torturantes indagações.
Mas se embasam em afeto, ternura e respeito e amadurecem ao sol da experiência.

Pense nisso.

Momento Espírita, com base no item 939 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Perseguindo sonhos

É muito frequente encontrarmos pessoas que afirmam ter desistido de seus sonhos frente às dificuldades de os concretizar.
Para alguns, a dificuldade financeira não permitiu dar continuidade aos estudos, obrigados a trabalhar desde cedo.
Para outros, as obrigações no lar, os filhos, compromissos familiares de grande monta consumiram o tempo necessário para dedicar-se a outras lides para onde apontavam os sonhos.
É natural que tenhamos que nos adaptar às circunstâncias e contingências que surjam. Temos o dever moral de enfrentar as obrigações e compromissos que a vida nos oferece.
Porém, não raro, muitos são os que desistem de seus sonhos, na ilusão que tudo é tranquilo e fácil de se obter, sem a disposição de sacrifício e luta.
Ninguém consegue formar-se em um curso superior, sem o esforço de estudar para o processo seletivo que este impõe.
E, uma vez na Universidade, fazem-se às centenas as avaliações, trabalhos, projetos, que forjam o intelecto e constroem as competências para as lides profissionais.
Para o musicista conseguir interpretar, de maneira impecável, determinada obra em seu instrumento musical, são incalculáveis as horas de esforço e estudo até o resultado final.
Vemos o orador de maneira brilhante expondo o seu raciocínio na tribuna, mas não aquilatamos os anos de estudo intenso a que ele se dedicou, para que pudesse sistematizar o conhecimento em breves minutos.
Admiramos as conquistas e descobertas do cientista, o apogeu de seu sucesso, colhendo as láureas de suas pesquisas, ignorando as horas intermináveis em laboratório, sobre livros e documentos científicos para embasar seus estudos.
Nenhuma conquista no mundo é conseguida sem sacrifício e sem esforço.
Todos os sonhos hoje realizados, estavam ontem apenas na mente do sonhador, que ousou colocá-los em prática, disposto ao esforço diário e perseverante.
Conquistas são construídas nas lides e no trabalho diário, no planejamento e na dedicação, na perseverança e na coragem.
Assim, jamais desistamos de nossos sonhos, tendo-os como meta a alcançar e realização a ser concretizada.
Porém, não nos iludamos. Eles demandam sacrifícios.
Teremos, sem dúvida, que abrir mão de muitas coisas em nome dos sonhos e das conquistas que almejamos.
Porém, serão nossos esforços que construirão a estrada que nos levará à concretização dos planos e sonhos que hoje vemos tão distantes.
* * *
Abriguemo-nos nos melhores ideais, planejemos o futuro como nos fale o coração e tenhamos a coragem de vencer obstáculos, superar dificuldades e enfrentar barreiras para que eles, efetivamente, se concretizem.
Afinal, o desafio da vida é o do aprendizado. E o maior propósito de Deus, ao nos permitir a reencarnação, é o de que cresçamos, tornando-nos pessoas melhores.

Por Redação do Momento Espírita

Tendências II - Afinidades entre Espíritos


Os espíritos se atraem regidos pela Lei de Afinidade Moral, de acordo com as suas semelhanças evolutivas. É por isso que sentimos atração por algumas pessoas e repulsa por outras.
As boas ou as más tendências, predominantes num espírito, o fará se unir a espíritos de igual condição, ou seja, pessoas que fumam, que bebem, que usam drogas, procuram companhia de pessoas com os mesmos vícios; pessoas que tem por hábito falar mal da vida alheia, atraem a amizade de pessoas maledicentes; da mesma forma, pessoas acostumadas a auxiliar o próximo, se reúnem a outras com o mesmo intuito de semear o amor e a caridade.
No mundo espiritual, é regra o agrupamento entre espíritos afins. Já na Terra, onde o objetivo da evolução tem prioridade sobre as inclinações naturais, é comum a convivência entre espíritos que não têm afinidades entre si, seja em família ou em sociedade. Tais aproximações são motivadas por ajustes necessários para o resgate de débitos contraídos no passado.

Assim, é extremamente comum a ocorrência de casamentos fracassados, convívio familiar complicado, ligações profissionais conflitantes e relacionamentos sociais difíceis.
O mesmo acontece na relação entre espíritos encarnados e desencarnados, que pode se dar através do grau de sintonia entre eles, ou simplesmente pelo ajuste de contas pretéritas.
Convém lembrar que a afinidade é responsável pelos grandes movimentos sociais que geram tragédias, revoluções e guerras, mas também é através dela que unimos forças em torno de grandes ideias e dos mais elevados ideais que conduzem o homem rumo à evolução. 
Beijão!
Por Iany Lemos

Fábula da Convivência

Muitas vezes nas amizades ou no convívio diário, uma atitude ou uma palavra mal colocada nos afasta das pessoas, há pessoa que guardam as mágoas, pois no momento do desentendimento não deu a condição da última palavra e esquece que a grande felicidade do futuro e ser humilde, perdoar e desejar a paz necessária para manter uma boa convivência com seu próximo, só assim cativará em sua alma o amor, e a vida te abrirá as portas da verdadeira felicidade. Segue uma linda fábula sobre convivência.

Fábula da Convivência

Durante uma glaciação muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então, que uma grande vara de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, juntos, bem unidos agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.
Afastaram-se feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito… Mas, essa não foi a melhor solução.
Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução, de tal forma que, unidos, cada qual conservou uma distância do outro, mínima mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial; Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios.
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar.
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração.
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor.
É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente.

(autor desconhecido)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...