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MÚSICAS PARA RELAXAR

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Fábula da Convivência

Muitas vezes nas amizades ou no convívio diário, uma atitude ou uma palavra mal colocada nos afasta das pessoas, há pessoa que guardam as mágoas, pois no momento do desentendimento não deu a condição da última palavra e esquece que a grande felicidade do futuro e ser humilde, perdoar e desejar a paz necessária para manter uma boa convivência com seu próximo, só assim cativará em sua alma o amor, e a vida te abrirá as portas da verdadeira felicidade. Segue uma linda fábula sobre convivência.

Fábula da Convivência

Durante uma glaciação muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então, que uma grande vara de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, juntos, bem unidos agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.
Afastaram-se feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito… Mas, essa não foi a melhor solução.
Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução, de tal forma que, unidos, cada qual conservou uma distância do outro, mínima mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial; Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios.
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar.
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração.
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor.
É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente.

(autor desconhecido)

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